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Será possível ser feliz no trabalho?

Não é novidade que ser feliz no trabalho torna as pessoas mais produtivas. Inúmeros estudos apontam para esse caminho e não é por acidente que a felicidade se tornou o objetivo de muitas instituições.

Mas será possível ser genuinamente feliz no trabalho? O que torna as pessoas felizes a ponto de aumentar produtividade? Quais são as consequências dessa felicidade na vida pessoal dos trabalhadores?

Primeiro nós temos que entender o conceito de felicidade. Resumindo, de acordo com a Positive Psychology, felicidade é um bem-estar subjetivo (porque os elementos que compõem esse bem-estar variam de pessoa para pessoa) e esse bem-estar subjetivo é definido pela presença de emoções positivas e não apenas ausência de doença.

Basicamente, trata-se de uma busca que engloba esses 5 pilares:

Emoções positivas: são as emoções que trazem uma sensação de realização, como entusiasmo, alegria, energia, otimismo.

Engajamento: a dedicação a tarefas com objetivos que despertem interesse. Ou seja, sentir-se conectado com aquela atividade.

Relacionamentos: com a família, profissionais, fraternais, românticos.

Propósito: o que dá sentido,  significado para a existência do ser humano

Realizações: representa a busca por realizações

Quando o ambiente corporativo é capaz de prover a base para esse bem-estar por meio de um ambiente leve, colaborativo e desafiador isso pode tornar as pessoas genuinamente felizes. Momentos de estresse, tensão e tristeza, obviamente, surgirão em algum momento porque são características humanas, mas a diferença está em como esses sentimentos serão recebidos e percebidos pelo ambiente.

Se o ambiente fornecer apenas emoções negativas, elas serão transmitidas não só para a vida profissional, como para a vida pessoal dos colaboradores, uma vez que cada indivíduo é único. Em outras palavras, se o gerente aponta um erro de forma rude, grita, insulta e culpabiliza o colaborador, é muito provável que aquele funcionário fique irritado no tráfego ou desconte sua raiva na esposa e filhos, criando um ciclo de ambientes tóxicos.

Por outro lado, se os erros no ambiente de trabalho são tratados como lições e oportunidades de desenvolvimento, se a frustração é aceita e a responsabilidade é compartilhada de forma justa, as emoções positivas também transitam para a vida privada, gerando uma continuação de bons sentimentos.

Uma rotina de bom humor, gratidão, colaboração, desafios, transparência, onde as habilidades são reconhecidas, favorece o estado de flow (quando o corpo e a mente fluem em perfeita harmonia; quando há envolvimento e foco a ponto de não se distrair com nada além da atividade). Quanto mais frequente o estado de flow é atingido, maior é a sensação de felicidades e outras emoções positivas.

 Aristóteles uma vez argumentou que a felicidade é o maior bem desejado pelos homens e a busca desse bem envolve bens externos como dinheiro, riquezas etc., mas, por si só, eles não abrangem todo o sentido da felicidade. Os seres humanos são racionais e isso nos difere de outros animais. Seres humanos pensam, socializam e reagem. É o desenvolvimento e ir além das atividades que trazem sentido à existência humana.

Fazer com que os colaboradores sintam que são parte de um propósito maior, contribuindo  suas habilidades e sendo continuamente incentivados a melhorar é o que vislumbramos aqui na Netwire Global . Todos os esforços na esfera do desenvolvimento humano visam obter o melhor de cada indivíduo, tornando nosso ambiente organizacional mais participativo e favorável para ambas as partes.

Isso é o que os nossos funcionários merecem. E o resultado é o que nossos clientes merecem.

Priorizar o relacionamento e um ambiente saudável deve fazer parte da nossa rotina para que nossos colaboradores sejam mais produtivos, mais engajados e, consequentemente, façam melhores entregas, buscando sempre a melhor experiência para todas as partes envolvidas.

Referências: Seligman, M. E. P. (2012). Flourish: A visionary new understanding of happiness and well-being. Rio de Janeiro: Objetiva